Chego
sempre depois da maré,
Ressuscito
caminhos esquecidos na areia,
Desenho
mapas na memória das águas,
Que
carregam segredos para a lua observar.
Piso
suavemente sobre o tempo desbotado,
Revivo
o que o sol e a salmoura tentaram apagar,
Nas
pegadas, a história se reconta,
Um
sussurro de ondas trazendo o passado à tona.
Sou
a ressaca que reconstrói o castelo de areia,
A
brisa que reordena os grãos em nova esperança,
E
na linha tênue entre o ir e o ficar,
Encontro
a essência de todas as partidas e chegadas.
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