ali onde os nomes ainda não sabem que são ditos.
e se me procura, procura no vão entre as peças.
onde um rosto antes da sombra já era véu,
onde um passo antes do chão já era queda,
gasto meu tempo na curva do invisível.
o vento sabe onde estão as folhas caídas,
mas não as denuncia.
nem nome que deslize entre as fendas,
não há pressa no que já está previsto.
mas só quem já dormiu entre espelhos os lê.
a língua entalha sigilos na bruma,
é o que mudou ou a escuta que finge?
se um eco veste nova pele.
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