sombra que dança na luz desfeita,
eco que surge, mas logo se deita.
véu que flutua no sopro perdido,
abraço invisível do corte esquecido.
chamam-me Acaso, mas sou movimento,
um giro oculto no próprio momento.
caminho em frestas que o olhar não vê,
bordo o que existe no quase-ser.
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